domingo, 20 de abril de 2008

Ameaça à soberania.


A recente criação de uma reserva indígena na fronteira com Venezuela e Guianas levantou a questão da soberania nacional.
O general responsável pela área amazônica, de que faz parte a área, declarou que a formação de um território autônomo põe em risco a soberania e pode ser o pivô no futuro de ameaças bélicas na região. E, o Brasil que desde seu último conflito com vizinhos, o Paraguai, nunca mais foi obrigado a manchar o solo com o sangue de seus soldados.
O atual presidente defende a criação e não aprovou as declarações do general, chamando-o para prestar depoimentos.
Que depoimentos? Qualquer cidadão brasileiro, se for consultado, será na sua imensa maioria contra a criação dessa fatídica reserva. Mesmo por que, as nações indígenas hoje já não representam mais aqueles seres selvagens de arco e flecha. E, o convívio com os brancos que era pacífico agora parece ter tomado outro rumo, o que já pode ser muito ruim para a região, uma das maiores produtoras de arroz do país, pode se tornar um grande problema para o Brasil.

A questão está no Suplemo para análise de pedido formulado por lideranças e políticos de Roraima

quinta-feira, 3 de abril de 2008

A TRAGÉDIA ANUNCIADA.

*Banner do Ministério da Saúde.
A epidemia de dengue que acontece no Rio de Janeiro trata-se de uma “tragédia anunciada”. Há muito tempo já se previa isso. E, isso não vinha de videntes ou de qualquer seita apocalíptica. Veio dos setores conscientes da sociedade. Mas, o governo, apesar de manter um programa de combate ao mosquito transmissor “aedes aegypti”, não deu a importância que deveria dar para o caso. A dengue é um caso de “segurança nacional”, e por isso deve ser tratada como um inimigo invasor das terras brasileiras.
No Rio, até ontem, dia 02/04/2008, já eram 67 mortos e mais de 60 mil infectados. Hoje, ou no momento em lerem essa matéria, já terão morrido mais vítimas desse mal, além de outros tantos “mil” infectados.

O problema do Brasil é a indolência, formada pela apatia, preguiça e negligência.
A apatia de povo e governo que parece entregar tudo na mão de “Deus”. Cruza os braços e espera que o outro faça a parte dele mas não faz a sua. Preguiça de reagir contra o descaso das autoridades, o que também faz esperar que façam por eles. A negligência é generalizada, notadamente com relação ao lixo. O consumidor joga as embalagens na rua, nos terrenos baldios. O comerciante vende e não tem responsabilidades com os resíduos dos produtos comercializados. Assim, é comum vermos copos descartáveis jogados pela rua, garrafas, plásticos, viveiros adorados pelo pernilongo. Alguns servidores públicos cumprem mal o seu papel de funcionário público sem encarar o serviço como uma verdadeira guerra que deve ser.

Como os políticos que acham que estão protegidos nas salas dos seus gabinetes, alguns cidadãos se prendem dentro dos seus lares, e como não dizem “bom dia para o seu vizinho”, também não ligam para os mosquitos dele. Esquecem que esses bichinhos não têm religião, não tem preconceito de raça, classe social e nem se o sangue que ele vai degustar é de um muçulmano ou de um cristão.

Por outro lado, os agentes contratados apenas cumprem o seu papel de visitar casas, colocar veneno nos ralos e marcar as suas visitas no controle. Não levam, em muitas vezes, as reclamações dos visitados com relação às suas reclamações. Assim, um mosquito que sobrevive, cuja fêmea bota mais de 300 ovos. E, na sombra e água fresca os ovinhos eclodem para voar em poucos dias para picar esse e aquele indivíduo repassando o vírus para mais e mais pessoas.

Acho que já passou da hora de todos se unirem, colocarem as diferenças de lado e sair à luta contra esse mal que atacou o Brasil. Pois, muito pior do que o resultado negativo para economia, com o cancelamento da vinda de milhares de turistas para o Brasil, está na perda de vidas que cada dia acontecem aqui e ali.

Agora é a capital fluminense que sofre. Mas, o caos já ameaça outros lugares. Se não fizermos nada, amanhã vai ser a nossa cidade, e um de nós vai ser a próxima vítima.